quarta-feira, 30 de março de 2011

Para mim hoje é Janeiro!

E não é por estar um frio de rachar, e sim porque já chegou o martírio das frequências e do estudo intensivo!
Dor de cabeça uma atrás da outra, comprimidos a toda a hora! Estou esgotada e ainda nem uma frequência fiz! É tão dificil começar a estudar, é que depois de começar uma pessoa até se deixa levar, dependendo das matérias é claro.
Quero o curso já tiradooo (daqui a uns anos vou-me bater por querer voltar atrás) mas as noitadas e as festas que não passem nunca! Daqui a poucs meses a caloirinha passa a Doutora , e lá se vai toda a atenção :)

terça-feira, 29 de março de 2011

Por favor!


O que acham sobre esta publicidade (ou tentativa de publicidade) ?
Eu cá acho que foi a lingerie mais feia que já vi por aí espalhadas na rua... O que a safa é mesmo a modelo!
Acho que a Tezenis anda-se a deixar passar pela intimissimi e pela calzedonia!
Mais estética não te ficava nada mal...

terça-feira, 22 de março de 2011

Dou o meu melhor sempre

Se há coisa que me custa, é que o meu trabalho não seja valorizado! Tanto esforço e dedicação para no final não ter assim tanta importância, pelos menos para alguns...

Talvez o problema nem seja esse, mas seja como for não é forma de o resolver!

Sou melhor? Sou! Agora tu já não sei!

segunda-feira, 21 de março de 2011

Primavera

A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba o seu nome, mesmo que não esteja assinalada no calendário, nem possua jardim para recebê-la. A inclinação do sol vai marcando outras sombras; e os habitantes da mata, essas criaturas naturais que ainda circulam pelo ar e pelo chão, começam a preparar a sua vida para a primavera que chega.
Finos troncos que não vemos começam a crescer por dentro da terra, nesse mundo confidencial das raízes, — e a música dos pássaros acordarão as cores e os perfumes e a alegria de nascer, no espírito das flores.
Oh! Primaveras distantes, depois do branco e deserto inverno, quando as amendoeiras inauguram suas flores, alegremente, e todos os olhos procuram pelo céu o primeiro raio de sol.
Esta é uma primavera diferente, com as matas intactas, as árvores cobertas de folhas, — e só os poetas, entre os humanos, sabem que uma Deusa chega, coroada de flores, com vestidos bordados de flores, com os braços carregados de flores, e vem dançar neste mundo cálido, de incessante luz.
Mas é certo que a primavera chega. É certo que a vida não se esquece, e a terra maternalmente se enfeita para as festas da sua perpetuação.
Algum dia, talvez, nada mais vai ser assim. Algum dia, talvez, os homens terão a primavera que desejarem, no momento que quiserem, independentes deste ritmo, desta ordem, deste movimento do céu. E os pássaros serão outros, com outros cantos e outros hábitos, — e os ouvi­dos que por acaso os ouvirem não terão nada mais com tudo aquilo que, outrora se entendeu e amou.
Enquanto há primavera, esta primavera natural, prestemos atenção ao sussurro dos passarinhos novos, que dão beijinhos para o ar azul. Escutemos estas vozes que andam nas árvores, caminhemos por estas estradas que ainda conservam seus sentimentos antigos: lentamente estão sendo tecidos os manacás roxos e brancos; e a eufórbia se vai tornando pulquérrima, em cada coroa vermelha que desdobra. Os casulos brancos das gardênias ainda estão sendo enrolados em redor do perfume. E flores agrestes acordam com suas roupas de chita multicor.
Tudo isto para brilhar um instante, apenas, para ser lançado ao vento, — por fidelidade à obscura semente, ao que vem, na rotação da eternidade. Saudemos a primavera, dona da vida — e efêmera
Cecília Meireles


sábado, 19 de março de 2011

Hoje o meu espaço é também do meu pai :)

O meu pai,
Não é só quem me protege.
Não é só quem tantas coisas me ensina
Não é só a quem eu peço dinheiro quando quero sair
Não é só quem me fazia (e faz) as vontadinhas todas.
O meu Pai,
É também quem me acompanhou no meus primeiros passos,
É quem me ensinou a defender-me
É a pessoa que sabe dizer não nas horas certas.
É a pessa que me soube  impor limites.
O meu Pai,
É um amigo, um companheiro de grandes noites de Natal
É uma proteção,é uma muralha
É uma parte da minha vida.
.
Pai,
Hoje sei o quanto deve ter sido dificil assumir responsabilidade por mim,
Cuidar, alimentar e nunca deixar que nada me faltasse,
Ensinar a escolher o certo e a por de lado o errado,
Trabalhar horas e horas a fio para eu poder ter um futuro melhor,
Mas mesmo sendo assim tão dificil, fizeste-lo e continuas a faze-lo,

Porque és o Melhor Pai do Mundo :)



sexta-feira, 18 de março de 2011

...

Ainda não percebi porque é que cada vez que estou mais melancolica me lembro de ti se tu nem isso mereces!
No dia que tiveres a decência de falares, talvez tenhas uma resposta á altura...

quinta-feira, 17 de março de 2011

E esta foi a música que me atazanou todo o santo dia

O que há em mim é sobretudo cansaço...

"O que há em mim é sobretudo cansaço
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço.

A subtileza das sensações inúteis,
As paixões violentas por coisa nenhuma,
Os amores intensos por o suposto alguém.
Essas coisas todas -
Essas e o que faz falta nelas eternamente -;
Tudo isso faz um cansaço,
Este cansaço,
Cansaço.

Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada -
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque eu quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser...

E o resultado?
Para eles a vida vivida ou sonhada,
Para eles o sonho sonhado ou vivido,
Para eles a média entre tudo e nada, isto é, isto...
Para mim só um grande, um profundo,
E, ah com que felicidade infecundo, cansaço,
Um supremíssimo cansaço.
Íssimo, íssimo. íssimo,
Cansaço... "



Fernando Pessoa

E é assim, hoje e estes últimos dias tenho-me sentido imensamente cansada :s













terça-feira, 15 de março de 2011

VP

Com o post anterior talvez tenha deixado uma ideia de que passo a vida a fingir que estou bem quando não estou. Mas não é bem assim, simplesmente as pessoas habituaram-se a ver-me bem e já "não me sinto bem" se assim não estiver. Parece que não sou eu, mas doi. Doi porque quem muitas vezes chegava logo de manhã junto a mim e me perguntava se estava tudo bem já não o faz, não por distracção, mas por motivos de força maior, a distância. A maldita distância que nos separa.
Sei que cada vez que falo disto no meio de uma lágrima digo que não gosto que me perguntem se estou bem. E de facto não gosto, mas isso não implica que cheguem junto a mim e que indirectamente me façam sorrir verdadeiramente se se aperceberem que isso não está acontecer. Eu percebo a intenção, juro!
Não fiquem tristes nem magoados(as) se eu digo ou dou a entender que me sinto sozinha, porque não é essa solidão. Até poderia tentar explicar mas sinceramente nem eu sei, apenas sei que sinto. Felizmente e muito felizmente mesmo tenho AMIGAS lindas e maravilhosas que são tudo mas mesmo tudo. Umas mais chegadas que outras porque isso é normal e impossível de evitar, mas todas elas são igualmente especiais e importantes.
Hoje foi um dia importantissimo, e sinto-me imensamente bem! Fico assim daquela forma esquesita mas sinceramente ainda não percebi com estes meus 19 anos que tenho se isso é bom ou mau. Mas que me dá vontade de escrever lá isso dá.
Fico nostalgica e meia melancolica mas ao mesmo tempo muito feliz e confiante. É meio pro esquesito.
Não é ter modestia mas apercebi-me que há pessoas tão mais corajosas que eu e tão mais fortes, que aguentaram tanta coisa que eu sei que não aguentaria. Não me estou a substimar mas dá pra pensar na vida e nos meus problemas que afinal ao pé destes talvez sejam pequenas confusões.
Quero acabar com este meu problema de expressão! Tenho tanta coisa pra dizer e por vezes não sai, embora esteja cá. E quando sai não é bem no momento certo, se bem que é sempre momento pra dizer coisas boas. Gostava tanto de dizer as coisas que penso na horinha certa, mas opa não sei muitas vezes as palavras não me vêm a boca e ficam-se pelos olhos, acabando mesmo por sair.
Sei que muitas pessoas acham que sou aluada e não nego mas por isso pensam que não choro e que não sou timida. Mas sou, isto não é nenhuma faceta, sou mesmo eu mas para além disto também as lágrimas fazem parte, até porque na verdade era incapaz de viver sem elas, denomino-me grande adepta da choroterapia, faz bem à alma.
A prepósito hoje recebi uma boa noticia digamos, alguém que já foi especial gostou de um gesto sincero que eu fiz e eu sinceramente nunca pensei que essa pessoa o valorizasse e tão pouco falasse dele com outra pessoa. Pelos vistos falou e deu-lhe muita importância. De facto isto serviu-me para aprender que não devemos desprezar o que um dia já foi importante pra nós só porque actualmente já não é seja porque motivos for.
Se um dia amamos não temos que nos martilizar só porque já não amamos e muito menos porque um dia chegamos a amar. Amamos e pronto, não é por encontrar mos um novo amor que temos que desprezar o antigo, e mal tratar-nos a nós próprias só porque amamos aquela pessoa. O importante é a intensidade com que amas, e se naquele momento sentes ou não que o amas. Ao longo da nossa vida amamos várias vezes, de diferentes intensidades e maneiras mas não deixamos de amar.
O mesmo acontece com as amizades, apesar de terminarem não podemos por em causa a amizade que algum dia tivemos só porque terminou. O mais importante continua lá e aquilo que vivemos já ninguém nos tira.
Isto pode parecer filosófico de mais e prático de menos, mas hoje pensei nisto tudo e para mim faz todo o sentido.

terça-feira, 1 de março de 2011

Fingir...

Tem vezes que me apetece fingir que as lágrimas que derramo são de pura felicidade,
Que me orgulho das coisas que vejo, e principalmente do que sinto.
Apetece-me fingir que sigo á risca tudo aquilo que me dizem e que vai correr tudo bem,
que sou optimista sobre o meu futuro e que os meus medos vão ser ultrapassados.
Mas depois penso: que tal parar de fingir?
Tantas vezes que me sinto fraca não conseguindo aguentar mais. E assim conto cada minuto até conseguir adormecer e tentar esquecer -me de mim.
Gostava de conseguir falar sobre tudo aquilo que me atormenta e me incomoda,
Do que doi e não passa.
E sobretudo olhar nos olhos de uma pessoa e conseguir dizer que estou bem.
Mas eu não sei mentir assim tão bem,
Apenas sei fingir como ninguém.

Pais ensinem aos meninos que todos nós fazemos xixi!

Pois é, hoje no voluntariado criei laços de afectividade com a B, ela que adorou as minhas sabrinas cheias de brilhantes e a minha túnica e não parou de falar disso durante as 2h que tivemos juntas. Mas eis que a vontade de fazer necessidades chegou e pediu-me para ir com ela até a casa de banho.
Quando estava a fazer xixi, olha pra mim com aquele ar mais inocente e pergunta:
- Oh Joana, quando tu estas apertadinha também fazes xixi?
- Sim B, toda a gente faz!
Passado um bocado volta a olhar pra mim e diz:
- Será que posso fazer cóco?
 - claro B, faz!
- oh joana, tu também fazes cóco?
- Sim B, toda a gente faz tal como o xixi.
- Ah pois, a minha mãe também faz! Oh joana, mas ela faz sozinha, será que podias sair um bocadinho?!
E pronto é uma linda história de amizade entre mim e a B. Que acabou com uma sessão de maquilhagem, pois é a B apanhou-me o meu baton e não quis outra brincadeira!